segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Grio pelo Vale - Morre Filho de Itinga, fundador da Charanga do Galo

A cidade de ITINGA, esta em luto principalmente os Atleticanos, porque morreu nesta madrugada o filho de Itinga. Júlio Firmino da Rocha, ele foi o fundador da famosa charanga do Galo.

Júlio, o mais amigo, deixou Itinga, no Vale do Jequitinhonha, aos 12 anos, para tentar a vida em Belo Horizonte.

Faleceu na madrugada desta segunda-feira, em Lagoa Santa, aos 81 anos, Júlio Firmino da Rocha, também chamado de “Júlio, o mais amigo”.
Júlio ficou conhecido por ser o fundador da tradicional Charanga do Galo, que contava com 18 músicos, 40 percussionistas e mais de 80 torcedores e torcedoras que acompanhavam a turma das bandeiras.
Nos anos 70, tudo era bancado por ele. Quando o Atlético jogava fora de BH, Júlio, que tinha um armazém principal na Rua dos Guaranis com Caetés, no Centro de Belo Horizonte, bancava os ônibus que levavam a torcida.
Na final do Campeonato Brasileiro de 1971, contra o Botafogo, ele chegou a contratar 45 ônibus e duas charangas. No fim da noite de 19 de dezembro daquele ano, Júlio desceu do avião que trouxe o Galo do Rio de Janeiro carregando a taça de campeão.
O Atlético deve muito a ele, que também auxiliava o clube na renovação de contratos dos jogadores e nas dificuldades financeiras da época.
Júlio Firmino da Rocha jamais cobrou por isso.
Seu sepultamento acontecerá às 16 horas desta segunda-feira, no Parque da Colina, onde o corpo está sendo velado. 
fonte: Radio Itatiaia

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Memoria Cultural - Nossa Senhora da Lapa

NOSSA SENHORA DA LAPA
De acordo com os relatos orais, a peregrinação a Virgem da Lapa para adoração e contemplação ao culto a imagem de  Nossa Senhora, teria surgido por volta de 1728, século XVIII, por intermédio de um garimpeiro que encontrou a imagem da santa à beira do Córrego São Domingos. Há também outra versão que a imagem fora encontrado por um menino, que procurando um burro para seu pai, tropeiro, no meio do caminho deparou-se com um coelho, o qual ele saiu perseguindo o animal, este  se refugiou em uma toca(gruta) , toda iluminada e o fundo uma imagem pequena, o menino saiu correndo para avisar  a seus familiares, até que iniciou-se  aglomerações de pessoas para rezar e muitas começaram a alcançar graças, mais tarde construía-se  um santuário.
Começaram assim as romarias, daí foi-se formando um núcleo urbano, chamado São Domingos do Araçuaí, Distrito de Araçuaí, em 27 de Dezembro de 1949, houve a  emancipação política, mas no campo religioso a paróquia está vinculada a Diocese de Araçuaí.
O córrego não é mais o mesmo, mas resiste em períodos de chuva, com o tempo foram criando formas de  oferecer conforto aos fiéis e os romeiros permanecem em seu ritual de peregrinação anualmente visitam ao santuário da Virgem da Lapa.



Ângela Gomes Freire - Professora, Turismóloga e Produtora Cultural

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Memoria Cultural - Sá Luiza

Sá Luiza
Um dia  encontrei Lélia sentada numa pedra, chorando, lhe perguntei:
___Que tem Lélia que tanto chora?
Ela  respondeu:
___Choro por causa de minha filha que está com mau olhado, mau de espanto e quebranto.
Eu falei:
___ Pode deixar Lélia, que esse olho que  lhe olhou,  que lhe aquebrantou,  com  a fé  na Virgem Maria e no Divino Espírito e os poderes de Deus, que um  pôs e com dois eu tiro”. Deus coloca vertude!

Amém.


Alguém ai se recorda destas palavras e do raminho verde respingando gotículas  de água no nosso corpo enquanto  ia  rezando e bocejando?Assim era Sá Luiza em sua casa, até em seus últimos dias de vida nesta terra. Deus coloque virtude  e abençoe a todas as benzedeiras do Vale do Jequitinhonha!


Angela Gomes Freire - Professora, Turismóloga e Produtora Cultural

GIRO PELO VALE - Caraí e o Vale de luto

Foto: UFMG É com muito pesar que comunicamos a passagem espiritual da artesã de Caraí, Dona Noemisa, uma baluarte do artesanato do Vale do...