terça-feira, 29 de março de 2016

MEMÓRIA CULTURAL - JANELAS DO MUNDO


         O surgimento das primeiras janelas teriam sido no ano quatrocentos antes de Cristo, nas casas de Percépoles e daí começaram a aparecer os formatos com caixilhos e folhas, no Palácio de Minus, na Grécia, enquanto nas casas gregas as janelas que davam acesso aos pátios,  eram decoradas.
        Depois no ano cem, depois de Cristo, os romanos introduziram as janelas com vidro, mas, com a queda do império romano isso foi interrompido.
         Na época barroca, aparecem janelas com formas redondas, elípticas e geometria livre e cheia de ornamentos.
         No classicismo resolvem abrir as janelas em todas as extensões, aparecendo assim as janelas “caixão”; estas tinham a vantagem, porque permitia o isolamento acústico e térmico, embora o manejo fosse complexo e  deterioravam rapidamente.
         Na segunda metade do século XIX(1850) retomam-se as formas tradicionais e  trazem a inovação de janelas com ferro.
      Na transição para o século XX surge um movimento da arte nova ou “art Nouveau”, em que as janelas é uma multiplicidade de configurações, com muitos vidros coloridos.
Este movimento opõem-se aos elementos florais, sendo neste contexto há a  volta pelo tradicionalismo , na retomada pelos materiais antigos e técnicas artesanais, mas com intuito de renovar a arquitetura. A partir daí  ocorre uma evolução rápida nas janelas, pois a inovação tecnológica passa a ser aliada e a indústria vidreira passa a fabricar vidros maiores e melhores.
         Nos anos cinqüenta , influenciada pela arquitetura escandinava e suíça, em que a janela passa ter um só cristal e devido a altura, passa-se a utilizar o alumínio, considerado como movimento regionalista, em que há a recuperação da qualidade dos espaços internos e externos das épocas passadas.

   Chegando na última metade do século, o material construtivo foi quase exclusivamente a madeira com guarnições unifuncionais e com pranchas de vidro individuais,  trazendo nesta evolução o surgimento do PVC como solução de preservar as condições da janela.

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terça-feira, 15 de março de 2016

MEMÓRIA CULTURAL - A CAMINHO DA CIDADANIA

Colégio Sagrado Coração de Jesus  em Itinga, inicio do seculo XX
No Vale do Jequitinhonha durante muitos anos no século dezenove, os ensinos primário e médio  aconteciam apenas  em escolas particulares, originalmente fundadas por missionários jesuítas e franciscanos, sendo desta forma, um ensino como privilégio para a elite da sociedade.
No final do século dezenove estes estudos puderam ser estendidos para a classe média, surgindo escolas, transformando-se em fenômeno  e gerando possibilidades  no desenvolvimento das populações através do conhecimento, ao qual constatamos no livro Vida , Amor e Oblação – História das Irmãs Fransciscanas de Oirchot /1797-1997:
“Na era da República Velha (1889-1930), novas escolas foram abertas; o controle do ensino foi  confiado aos Governos de cada Estado.” (Página 287)
Neste contexto observa-se que com o poder nas mãos de militares , tendo Getúlio Vargas  como presidente,  este apostava  na  educação como  função primordial na nação brasileira, estabelecendo  assim  diversas  reformas, com isso assistimos em 1930 a criação do Ministério da Educação e Saúde , que sucessivamente por intermédio do governo provisório organiza o ensino secundário e as Universidades através de decretos, não se pode  esquecer de que essas leis e diretrizes, também foram usadas para imposições políticas e massificação ideológica, afim de, respaldar os valores da classe que estava no poder, garantindo com isto o controle social pela via do não esclarecimento.
Toda somatória de legislação em torno da educação, concretiza-se nas conquistas da sociedade brasileira atualmente, em que precisa  estabelecer parâmetros e posicionamentos, para não reproduzir erros do passado.

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terça-feira, 8 de março de 2016

GIRO PELO VALE - CACHOLA EMPREENDEDORA ABRE INSCRIÇÕES NO VALE DO JEQUITINHONHA



 Projeto vai reunir jovens para desenvolver ideias de empreendedorismo social em suas comunidades

Estão abertas, até o 27 de Março, as inscrições para o projeto Cachola Empreendedora – Laboratório de ideias. Durante o ano de 2016, o projeto vai promover encontros entre jovens de municípios do baixo e médio Jequitinhonha e estimular o desenvolvimento de soluções para demandas locais. O Cachola é uma iniciativa da Fundação Telefônica (SP), em parceria com o CEDEDICA-Vale (Pedra Azul), a Casa da Juventude (Itaobim) e a organização MONSA (Almenara).

Podem se inscrever jovens de 15 a 29 anos, moradores de Pedra Azul, Almenara, Itaobim, Ponto dos Volantes, Itinga, Bandeira e Jequitinhonha.  O principal critério para a participação é o interesse e a disposição para propor ideias transformadoras. Serão selecionados 500 jovens, que vão participar de encontros presenciais nos polos de Pedra Azul, Almenara e Itaobim (conforme proximidade da cidade do participante) e atividades a distância por meio de grupos do Facebook.

A partir de um diagnóstico das demandas dos municípios, os jovens vão propor ideias para solucionar problemas ou potencializar iniciativas de suas comunidades. As ideias serão testadas e desenvolvidas ao longo do ano, com o apoio de educadores e profissionais. Para isso, os jovens terão formações em empreendedorismo, tecnologia, mobilização social e direitos das juventudes. Ao fim do projeto, as soluções propostas poderão ser escolhidas para receber apoio da Fundação Telefônica.
O projeto, que está sendo desenvolvido no Vale do Jequitinhonha pelo segundo ano, é parte do Programa Pense Grande da Fundação Telefônica, que realiza iniciativas semelhantes nos estados de São Paulo e Pará.
A inscrição pode ser realizada por meio do site do CEDEDICA-VALE (http://www.cededica-vale.com.br/cachola-empreendedora-laboratorio-de-ideias.html)  ou presencialmente nos endereços abaixo:

Almenara: Rua Deraldo Guimarães, 85 – Centro (Monsa)
Pedra Azul: Praça Hormino de Almeida, 214 – Centro (CEDEDICA-VALE)
Itaobim -  Rua 02, 171 – São Cristovão (Casa da Juventude)

Mais informações: www.cededica-vale.com.br / 33 3751 3521


 Serviço:

O quê: Inscrições abertas para o projeto Cachola Empreendedora – Laboratório de ideias
Para quem: jovens de 15 a 29 anos, moradores de Pedra Azul, Itaobim,  Almenara, Rubim, Jequitinhonha, Ponto dos Volantes e Itinga.
Quando: até o dia 27 de Março
Onde: online www.cededica-vale.com.br  ou presencialmente nos endereços
Almenara: Rua Deraldo Guimarães, 85 – Centro (Monsa)
Pedra Azul: Praça Hormino de Almeida, 214 – Centro (CEDEDICA-VALE)
Itaobim -  Rua 02, 171 – São Cristovão (Casa da Juventude)


quinta-feira, 3 de março de 2016

GIRO PELO VALE - Morre Tico Neves

Tico Neves no estúdio da Rádio Aranãs FM – Foto: Arquivo / Tico Neves
A cidade de Capelinha e o Vale do Jequitinhonha esta em luto, perdemos um grande ativista Social, Politico e Cultural, participante ativo dos movimentos cultural da cidade de Capelinha e do Vale do Jequitinhonha, fica a saudade e as lembranças  do homem e amigo, pedimos ao pai que o receba de braços abertos, e que Nossa Senhora do Rosário guie seu caminho, a família em especial a amiga Preta Vieira, pedimos ao Pai Celestial que conforte que os conforte nesse momento de dor.


Tico Neves nasceu em 29 de dezembro de 1960 e fez parte de uma prole de oito irmãos. Casou-se com Maria Geralda Neves (Preta Vieira), com quem teve três filhas (Maria Tereza, Maria Luíza e Ana Beatriz). Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) em 1985 e no ano seguinte fundou o jornal Voz do Jequitinhonha, o primeiro impresso profissional de Capelinha.
O jornalista participou da criação da Festa do Capelinhense Ausente, promoveu eventos e era animador de todo tipo de festa que acontecia em Capelinha e várias cidades da região.
Em 1988 se elegeu vereador e continuou na carreira política até 2008. Coordenou algumas campanhas políticas, foi candidato a prefeito em 2000 e a deputado estadual em 2002. Tico Neves assumiu a administração municipal de Capelinha no período de 4 de março a 3 de dezembro de 2004.
Nos anos 80, participou ativamente da Semana da Cultura e foi presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Capelinha (ACIAC), por vários anos. Teve uma atuação marcante na Rádio Aranãs FM, desde a sua fundação em 1991, sendo seu gerente e depois diretor geral. Na emissora criou o programa Canta Minas, voltado para a música e a cultura mineira e foi o idealizador da Copa Aranãs FM de Futebol, evento que movimentou o esporte na região entre 2007 e 2013.
Em 2009, Tico Neves lançou o livro “No tempo das gabirobas”, um resgate da memória fotográfica e histórica de Capelinha. O livro enfoca o período de 1809, ano da fundação da cidade até 1975.
No início de 2013, assumiu a Secretaria de Comunicação de Capelinha e se afastou em meados de 2014. Em 2015 reassumiu a Secretaria, porém teve que retomar o tratamento.

Fonte : http://aconteceunovale.com.br/portal/?p=80707

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O sonho do Instituto Federal Quilombola

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